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Deixa eu te contar como foi 2021 através do meu mundo cultural

Publicado em 01/01/2022 - 09:02 Por Jeremias Brasileiro
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Créditos da imagem: Imagem: do filme Deixa eu te contar

Para fechar 2021, que não foi fácil, e atrair boas energias para 2022 tivemos a exibição de DEIXA EU TE CONTAR na TVUniversitária. Essa exibição conta com o apoio da Fundação Rádio e Televisão Educativa de Uberlândia. Deixa eu te contar é uma série documental com três episódios interessada em pensar a questão da memória nas artes.

 

Com participação de Alexandre Roiz, Fernanda Bevilaqua e Jeremias Brasileiro, cada episódio traz um artista movendo memórias de performances de diferentes autorias que marcaram suas vidas e a vida cultural da cidade de Uberlândia (MG).

 

Os episódios trazem depoimentos dançados direto da casa dos artistas participantes conectados a imagens de ruas, teatros e espaços culturais onde as obras citadas aconteceram e que no auge da pandemia se encontraram vazios, seja pelo imperativo do isolamento social ou por terem sido desativados com o tempo.

 

Arquitetura, cidade, coreografia e audiovisual se entrelaçam para criar uma cartografia afetiva das artes da presença: a primeira a sair de cena e a última a retomar as atividades em contexto pandêmico. Criada e filmada inteiramente durante o período da pandemia, a série realizou sua pré-estreia na edição de 2020 da PARALELA plataforma de arte e concluiu recentemente a fase de finalização, contando com recursos da Lei Federal nº 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da @prefeituradeuberlandia.

 

A série se baseia na coreografia Biblioteca de Dança criada pelos artistas Neto Machado (BA) e Jorge Alencar (BA), apresentada na Alemanha, Sérvia, Espanha e em diversas cidades do Brasil. Ficha técnica: Com: Alexandre Roiz, Fernanda Bevilaqua e Jeremias Brasileiro.

 

Concepção: Jorge Alencar, Neto Machado, Alexandre Molina e Marcelo Camargo


Direção e roteiro: Jorge Alencar e Neto Machado

Co-direção: Nara Sbreebow e Yuji Kodato

Assistente de direção: Nara Sbreebow

Direção de fotografia: Yuji Kodato

Assistente de direção de fotografia: Mario Leonardo

Preparação de Elenco: Jorge Alencar, Neto Machado, Alexandre Molina, Nara Sbreebow Direção de arte: Marcelo Camargo

Assistência de Direção de arte: Mario Leonardo

Trilha Sonora: Danilo Aguiar

Montagem: Yuji Kodato

Som direto: Giovanna Castro

Direção de Produção e continuísta: Vanessa Garcia

Equipe de Produção: Alexandre Molina, Marcelo Camargo

Identidade visual: Marcelo Camargo

Realização: PRLL - Paralela plataforma de arte Co-produção: Dimenti Produções Culturais, Ekobé Filmes, Produtora Nóis

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EWLL5Bmih7s&t=3s

TV Universitária de Uberlândia 

Tags: Arte, memória, performance dançante
 Jeremias Brasileiro Jeremias Brasileiro
Crônicas e Ensaios das Gerais

Doutor em História Social pela Universidade federal de Uberlândia. É Comandante Geral da Festa da Congada da cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, desde o ano de 2005 e presidente da Irmandade do Reinado do Rosário de Rio Paranaíba, Alto Paranaíba, Minas Gerais, desde o ano de 2011. Desenvolve pesquisas sobre cultura afro-brasileira e sua diversidade nas Congadas de Minas Gerais, associando-as com o contexto educacional, em uma perspectiva epistemológica congadeira, de ancestralidade africana. Um intelectual afro-brasileiro reconhecido na obra de Eduardo de Oliveira: Quem é quem na negritude Brasileira (Ministério da Justiça, 1998), que lista biografias de 500 personalidades negras no Brasil; e na obra de Nei Lopes: Dicionário Literário afro-brasileiro (Rio de Janeiro: Editora Pallas, 2011). Detentor de um dos maiores acervos digitais sobre as Congadas de Minas Gerais, constituído desde a década de 1980, historiador com vasta experiência e produção cientifica sobre ritualidades, simbologias, coexistências culturais e religiosas em oposição ao conceito de sincretismo. Escritor, poeta, possui textos de dramaturgia, crônicas, literatura afro-brasileira.

Leia também: Sincretismo não! Coexistência cultural e religiosa, sim. Parte 1