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Novembro Azul: avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata

Publicado em 04/11/2024 - 09:48 Por Cristiane Guimarães
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Créditos da imagem: Divulgação

Novos tratamentos trazem mais precisão e opções personalizadas no processo de cura da doença, explica especialista

Avanços significativos no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata oferecem novas esperanças para os pacientes que enfrentam a doença. A neoplasia, que fica em evidência neste mês devido a campanha Novembro Azul, é a segunda mais comum entre os homens e têm suas chances de desenvolvimento aumentadas pelo envelhecimento, fatores genéticos, obesidade e tabagismo. Segundo projeções da The Lancet Commission, o número de casos anuais deve dobrar, passando de 1,4 milhão em 2020 para 2,9 milhões até 2040, o que reforça a importância da conscientização sobre a doença e dos avanços conquistados para sua detecção e tratamento

Nas últimas décadas, o desenvolvimento de tecnologias, como a ressonância magnética multiparamétrica, que é um tipo específico de exame de imagem com protocolo dirigido para o estudo detalhado da próstata, tem auxiliado no diagnóstico precoce dos tumores prostáticos. A observação melhora a precisão na identificação de lesões suspeitas, reduzindo a necessidade de biópsias repetidas. 

Além disso, avanços nas formas de diagnóstico também têm permitido um entendimento mais aprofundado dos marcadores genéticos, resultando em tratamentos mais precisos e personalizados, conforme explica o oncologista Rodolfo Gadia, da Oncoclínicas Uberlândia. “Quando falamos de marcação genética, estamos falando de uma medicina que analisa sequências de DNA, que fornecem importantes informações sobre o paciente. Dessa forma, conseguimos identificar históricos dele e até mesmo possíveis prevenções, para que no futuro ele não passe por um câncer, ou caso tenha a doença, seja diagnosticada precocemente tornando as chances de cura maiores”. 

O especialista também explica que, no campo do tratamento, a personalização das terapias tem ganhado destaque. Para pacientes com câncer de próstata de baixo risco, a vigilância ativa se tornou uma opção comum, permitindo o monitoramento da doença sem a necessidade de tratamentos agressivos que possam comprometer a qualidade de vida. Para os de risco intermediário ou alto, inovações como a radioterapia de intensidade modulada e a radioterapia guiada por imagem têm demonstrado eficácia ao direcionar doses mais precisas ao tumor, preservando os tecidos saudáveis ao redor.

Rodolfo também comenta que outras opções, como a cirurgia robótica, seguem sendo escolhas eficazes, especialmente quando combinadas com outros tratamentos, pois se bem indicada, após consulta com um urologista, é uma boa alternativa para procedimentos com elevadas taxas de cura e mínimos efeitos colaterais com rápida recuperação pós-operatória.

A revisão dos avanços no câncer de próstata reforça a importância da personalização dos métodos de cura e da equidade no acesso às inovações. “À medida que as pesquisas continuam, é fundamental que os profissionais de saúde estejam atualizados para garantir o melhor cuidado possível aos pacientes, além de sempre conscientizar e investigar os sintomas, pois o diagnóstico precoce é essencial para melhores chances de cura”, finaliza.  

Sobre o câncer de próstata
O câncer de próstata é um tipo comum de câncer que afeta a glândula prostática, que está localizada abaixo da bexiga e à frente do reto nos homens. Aqui estão alguns aspectos gerais, incluindo sintomas e fatores de risco:

  • Incidência: é um dos cânceres mais frequentes entre homens, especialmente em populações mais velhas.
  • Tipos: a maioria dos cânceres de próstata é adenocarcinoma, mas existem outros tipos menos comuns.

Sintomas
Nos estágios iniciais, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas. Quando os sintomas aparecem, podem incluir:

  • Dificuldade para urinar ou fluxo urinário fraco.
  • Necessidade frequente de urinar, especialmente à noite.
  • Dor ao urinar ou ao ejacular.
  • Sangue na urina ou no sêmen.
  • Dor nas costas, quadris e pelve que não desaparecem.

Fatores de Risco
Idade: o risco aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos.

Histórico Familiar: ter um parente próximo (pai, irmão) que teve câncer de próstata aumenta o risco.

Etnicidade: homens afro-americanos têm maior risco e frequentemente apresentam casos mais agressivos.

Alimentação: dietas ricas em gordura e produtos lácteos podem estar associadas a um maior risco.

Obesidade: estar acima do peso pode aumentar a probabilidade de desenvolver câncer de próstata mais agressivo.

É importante que homens, especialmente aqueles com fatores de risco, conversem com seus médicos sobre a melhor abordagem para monitoramento e prevenção do câncer de próstata.

Sobre a Oncoclínicas&Co 
Oncoclínicas&Co é o maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, com um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico, oferece um sistema completo que integra clínicas ambulatoriais a cancer centers de alta complexidade. Conta com 142 unidades em 39 cidades brasileiras, permitindo acesso de qualidade em todas as regiões que atua, alinhados aos padrões dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com foco em tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas realizou aproximadamente 635 mil tratamentos em 2023. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos principais centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, especializada em bioinformática, em Cambridge, Estados Unidos, e participação na MedSir, dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer, em Barcelona, Espanha. Recentemente, expandiu sua atuação para a Arábia Saudita por meio de uma joint venture com o Grupo Al Faisaliah, levando a missão de vencer o câncer para um novo continente e proporcionando cuidados oncológicos em escala global, ao combinar a hiperespecialização oncológica com abordagens inovadoras de tratamento.

A companhia integra a carteira do IDIVERSA, índice lançado pela B3, destacando empresas comprometidas com diversidade de gênero e raça. Para maiores informações acesse: www.grupooncoclinicas.com