E é exatamente isso que a série "Histórias para Vestir", disponível na Netflix, vem contar! Inspirada em um livro homônimo da autora Emily Spivack, que se tornou best-seller nos Estados Unidos, a produção traz diferentes personagens da vida real e suas histórias com peças de roupa.  E se você também se identifica com o vestir de forma leve e divertida como eu, tenho certeza que vai amar! 

A produção chegou à plataforma de streaming em um momento em que o relacionamento das pessoas com as roupas mudou drasticamente por causa da pandemia. São oito episódios, e cada um traz uma temática diferente. Histórias que se misturam, e abordam desde o senso de comunidade, passando por processos como amadurecimento, pertencimento, identidade, até as mais diferentes formas de expressar sentimentos e resgatar memórias através do vestir. 

A sinceridade e a sutileza de cada depoimento é extremamente envolvente!  E o mais interessante é que a série consegue passar uma mensagem extremamente real da moda, sem se apegar a conceitos como "fast fashion" e aos padrões de consumo.

Como vocês sabem, eu sou jornalista e também adoro as etapas e processos de produção, técnica e edição do audiovisual! No caso de "Histórias para Vestir",  essa construção torna a experiência ainda mais única! Os depoimentos dos personagens misturam dramatizações, animações em 2D e colagens. Um jeito irreverente e cativante de "costurar" as histórias em uma trama sensacional!

A série realmente consegue emocionar e divertir ao mesmo tempo! Pra mim, significou um afago nestes tempos tão duros que estamos vivendo. Pisciana que sou, mergulhei nas sensações que cada personagem me despertou: sorri, chorei, me envaideci, até me envergonhei, e depois ressignifiquei um tantão de coisas! Porque é muito bonito descobrir no outro aquilo de mais essencial que também habita dentro de nós: a descoberta de que somos capazes de expressar uma imagem única e incrível! 

Eu não quero dar mais nenhum spoiler! Mas preciso dizer que tenho uma personagem preferida... Uma mulher madura com seu suéter amarelo. Ela dança com a vida uma coreografia tão linda e fluida! Me identifiquei muito com ela, porque busco na rotina essa mesma leveza que meu estilo pode proporcionar!

Então, fica aquela máxima que sempre paira por aqui: Se moda não é afeto, eu não sei o que é!

Espero que tenham gostado da dica! 

Até a próxima, manas! <3